quinta-feira, 19 de março de 2009

Thinking of you


Mais uma noite na bela paris.
A cidade estava iluminada, casais andavam abraçados, se aquecendo do frio daquela linda noite. Todos estavam com seus pares, menos ELA. Essa menina estava sozinha, não estava com o seu amor, ela não estava abraçando ele para se esquentar, como todos os outros.
O vento, gelado, acariciava suavemente o rosto de pele aveludada da menina. Com o vento, seus cabelos longos e castanhos dançavam freneticamente no ar, como uma dança sincronizada de pura beleza. Ela andava dando passos silenciosos, com as mãos no bolso do seu casaco preto, que ia até o joelho. Ela caminhava em um parque, com a grama verde e pequenas luzes no chão, que iluminavam o caminho. A lua iluminava o lago e seu reflexo aparecia, silencioso, que não era nada, mais significava muito. A luz do luar, refletida naquela água, era mais do que um simples reflexo, era o reflexo da vida, da luz, de um sentimento. No parque havia grandes árvores, com troncos fortes, a maioria escrita com corações e letras de iniciais de nomes, as folhas eram bem verdes, era tudo muito vivo.
O coração da menina estava partido, aos pedaços. Ele não batia mais com tanta força, com tanta felicidade. Em sua cabeça, os pensamentos estavam a mil, mas todos eles eram direcionados a uma só pessoa. ELE! O homem que ela tanto amou, que tanto defendeu, que tanto admirou.
Ela o amava mais que tudo, com toda a sua alma. Ela entregou seu coração, seu corpo, a ele. Será que não foi o suficiente? O que mais ele queria dela se o mais importante que ela podia dar, que era o amor, já era dele a muito tempo?! Porque então ele a deixou? Ela fez tudo por ele. O ajudou quando todos viraram a cara. Ela fazia tudo para ver ele sorrir. Aquele sorriso que ela tantou amou.. Aquele sorriso que ele -só ele- dava, e o seu coração palpitava dentro do peito.
Mas foi só agora que ela começou a enchergar a verdade. Ela sempre fez tudo por ele, mas o que ELE já tinha feito por ela? NADA.. Sim, essa é a resposta. Ele nunca fez nada para agradá-la, para ver ela sorrir, ou fazer ela se emocionar de alegria. Ele nunca fez nada. Ela continuava a andar pelo parque, apertando mais o casaco contra o seu corpo, na tentativa de se proteger mais do frio que parecia só aumentar. A menina se sentou em um banco de madeira na praça, colocando as mãos em sua coxa. Ela estava pensando nele. Sem dúvidas. Seus olhos percorreram a paisagem e pousaram no banco, no espaço vazio ao seu lado. Lá estava gravado um coração na madeira, com duas letras, iniciais. Surgiu, então, um pequeno sorriso em seus lábios, que já não sabiam o que era mas sorrir fazia um tempo. Ficou olhando aquelas iniciais, por alguns segundos. Ficou pensando no tempo que ela e Zac ainda eram um casal. Mas agora, depois de semanas do ocorrido, ela enchergou a verdade. Somente a verdade, aquela verdade que doia, que ela sabia mas prefiria não acreditar. Ele não a amava. Essa era a verdade. Ele não a amava. Ele não dava valor, não a ouvia, não se importava com o seu dia, não ligava para saber se ela estava bem. Ele nunca deu um presente pra ela, mas sempre combrava algo dela. Ele só sabia cobrar as coisas. Ele nunca disse uma simples frase de amor, um eu te amo sincero. Ele não a olhava nos olhos. As suas tentativas de dizer "eu te amo" sempre saiam falsas, sem importância, com arrogância. Aquele brilho no olhar das pessoas apaixonadas, como havia no dela, não existiam no dele. Seus pensamentos foram interrompidos pelo seu celular, que vibrava em seu bolso. Ela o pegou e olhou para o visor. Era Zac, o seu Zac. Ela não queria atender. Então esperou o telefone parar de tocar. Quando isso finalmente aconteceu, ela viu que ele tinha ligado várias vezes, mas ela estava tão perdida em seus pensamentos que não percebeu. Ela ia guardar o seu celular novamente, quando chegou uma mensagem de texto. Com receio, ela abriu seu celular, e leu a mensagem.: '' Amor, me desculpe, eu te amo, volta pra mim. Beijos do seu Zac. ''
Seu ar faltou por alguns instantes, e seus olhos se fecharam. Foi como uma pontada no coração. Quando ela abriu os olhos, lágrimas desceram pelo seu rosto, pousando no queixo. Ele estava fazendo novamente. O que ela mais odiava. Ele terminava, mas, sempre que ele pedia, ela voltava para ele. Ela o amava, não tinha culpa. Ela apoiou as mãos no banco, uma de cada lado de seu corpo, abaixou a cabeça, e simplesmente chorou. Aquilo estava a matando aos poucos. Cada volta de namoro era pior. Ele a tratava pior, e agora ela estava ficando cansada. Cansada de sentar no canto do quarto, no chão, e chorar. Ela se sentia sozinha, sem ninguem. Começou, então, a chover. Ela estava sofrendo. As gotas começaram a cair e encostar delicadamente no seu rosto. As gotas pareciam acariciar sua pele aveludada. Como se elas vissem seu sofrimento, e estivessem lhe acariciando o rosto, como um gesto de consolo, como se quisessem purificar sua alma. Agora seria diferente, ela estava decidida. Não iria perdoar, já chega. Ela se levantou e olhou pro céu, com os olhos fechados, e abriu os braços. Ela estava abrindo os braços para a felicidade. Ela sentia as gotas de água gelada descerem pelo seu corpo, carregando com elas todo seu sofrimento. Ela estava sendo purificada. Ela sorriu para si mesma, estava orgulhosa de sua atitude. Ela girou, girou e girou. Aquela era sua mudança. Chegou a hora, dela mostrar pra si mesma o quanto era forte. Ninguem mais ia faze-la de boba. Ela estava decidida, tinha aprendido sua lição. O frio, junto com a água, estava fazendo seus lábios ficarem roxos de frio, mas ela não ligou. Ela estava purificada. Estava outra pessoa, outra mulher. Agora ela ia ser feliz. Agora ela teria o seu felizes para sempre, com ou sem ele.


Bruna Mello

segunda-feira, 16 de março de 2009

Primeiro selo, obrigada!

O In the name of love recebeu, pela primeira vez, o Prêmio Dardos do blog SPARROW'S BLOG .
Agora, eu repasso o selo aos seguintes blogs:

http://www.assimcomovoce.com/

http://www.infopix.net/

http://maefuiabduzido.blogspot.com/

http://amandaedalete.wordpress.com/

http://calangoatomico1.blogspot.com/

http://www.alexmaniabesteirois.blogspot.com/

http://janjaocomics.blogspot.com/

http://ovelhabebada.blogspot.com/

http://www.besterror.blogspot.com/

http://www.pilandia.blogspot.com/
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Os indicados, porém, devem seguir algumas regras:

1. Exibam a imagem do Prêmio

2. Postem o link do blog pelo qual recebeu o Prêmio

3. Escolham outros 10 blogs para entregar o Prêmio

4. Avisem seus escolhidos.

quarta-feira, 11 de março de 2009

The heart never lies.

Ainda não eram nem 5 horas da manhã, e a menina já estava em seu studio de dança de ballet.
Seu corpo se movia lentamente, seus olhos não expressavam nenhuma emoção, sua boca não emitia nenhum som. O amor de sua vida a tinha deixado. Tinha a abondonado. Ele tinha só escrito um bilhete e deixado ao lado de seu corpo adormecido na cama com lençois de seda branco, que se misturavam com a pele bronzeada da garota. Ele a tinha abondonado para seguir seu sonho. Ela não estava reclamando disso , mais estava triste com o fato dele não ter tido coragem para se despedir. Ela não pode dar-lhe um beijo de despedida ou um simples tchau. Já tinha se passado uma semana do ocorrido , mais o sofrimento continuava aumentando dia após dia. A menina de pele morena fez um coque dessarrumado no alto da cabeça , com alguns fios caindo pelo seu pescoço. Ela amarrava suas sapatilhas. A dança e a música faziam parte de sua vida , de seu sangue. Desde pequena lutava pelo oque queria.
O sol estava nascendo, e alguns raios de sol ja passavam pelas janelas retangulares que iam do teto ao chão , deixando o ambiente com uma cor alaranjada. Um manto de sofrimento cobria a pequena bailarina. Ela queria dançar , somente dançar. Dançaria até seu corpo superar a dor que estava sentindo dentro de seu coração. Seu estomago estava dando um nó dentro de seu corpo frágil. Ela não comia a dias. Não sentia fome. A música começou a tocar. Seus movimentos nunca foram tão rápidos e precisos. O chão brilhoso refletia o corpo da menina se movimentando como ondas no mar no seu pior dia de tempestade. Suas emoções queriam ser expressadas , mais sua mente estava trancada. Ela continuava na tentativa de fazer a dor passar.Mais não adiantava! Num salto errado , ela caiu no chão ! Sua respiração estava ofegante , ela ja estava dançando a horas. A vontade de chorar passou pelo seu corpo , como um choque elétrico. As lágrimas começaram a cair. Uma de cada vez , solitárias , deixando rastros de sofrimento.
Lembranças começaram a passar pela sua cabeça. Como se fosse um filme , lembrou de como achou o amor de sua vida.
Era um dia de sol , ela estava na sua escola de arte, as pessoas passavam apressadas pelo corredor estreito onde tinham portas , com pequenas janelas onde se podia ver pessoas tocando instrumentos , pintando , cada um com seu talento. Ela andava apressada , tinha acabado de sair de sua aula de piano , e estava atrasada para sua aula de ballet , e foi quando ela esbarrou em um menino , fazendo ela cair no chão com tudo. Ela levantou o olhar , e foi quando seus olhos se encontraram com os dele. Seu coração acelerou em um ritmo assustador. Ela sentia seu coração bombiar seu sangue numa velocidade extrema , fazendo seu corpo estremecer. Ele lhe estendeu a mão com um sorriso encantador no lábios. Quando ela segurou em sua mão , a explosão de sentimentos foi intensa. Tinham soltado fogos em seu estomago. Ela sorriu. Ele levava um violão , em uma capa preta nas costas. Eles se apresentaram , ele lhe pediu desculpas novamente e seguiu seu caminho.
E foi assim que tudo começou ! Agora ela estava ali , sentada no chão frio , chorando. Pensando nele , pensando nos momentos que teve com ele. Ela ouviu passos apressados no corredor , e olhou para porta. O som dos passos aumentava cada vez mais. Foi quando ele pareceu na porta , ofegante , cansado. Seus olhos mostravam arrependimento , mostravam tristeza. Ele correu ao seu encontro , se ajuelhando em sua frente. Pediu perdão . Sim , ele estava arrependido. Ele a tinha deixado sem ao menos se despedir. Ele não queria nada que não fosse ao seu lado. Ao lado da mulher que amou e que sempre irá amar. Ele precisava dela para ser feliz, só dela. Ela sorriu , depois de tanto tempo , ela sorriu. Eles se abraçaram, aquele friozinho na barriga, que ela sentia ao menor toque, tinha voltado. Agora, tudo iria acabar bem. Os dois estavam juntos novamente , como um só , e nada agora poderia mudar isso !



Bruna Mello

terça-feira, 10 de março de 2009

La tristesse durera toujours..

Dentro do carro, eu olhava pela janela e via as coisas lá fora correndo na velocidade da luz. O céu escuro revelava um lado sombrio que despejava o medo nas pessoas que passavam por ali, inocentes, procurando por uma coisinha brilhante, que estava coberta por nuvens pretas e monstruosas. As gotas de água começaram a cair, batendo na janela. Elas batiam de forma brusca, parecendo que iam quebrar tudo em que tocavam. O barulho do vento, que soprava lá fora, fazia eu me sentir pequena demais nesse mundo de tantas coisas monstruosas. Do lado de fora do carro, acontecia uma sinfonia, o som do vento, da chuva, os passos das pessoas apressadas para chegarem em um lugar seguro. Como eu estava pensando em fazer; achar um lugar seguro, me trancar para o mundo, para mim mesma. Tudo parecia grande demais naquele momento. Tudo naquele dia era assutador demais. As pessoas estavam com uma expressão indecifrável em seus rostos. Nenhum sorriso era lembrado, nenhum sorriso era mostrado. Elas corriam com seus guarda-chuvas abertos, tentando não se molharem. O céu parecia escurecer mais a cada minuto, coisa que, até aquele momento, eu achava impossível. Mais hoje descobri que nada na vida é impossível, afinal, eu tinha acabado de perder um dos meus melhores amigos. Me encolhi no banco de trás, colocando meus pés no estofado, abraçando minhas pernas e apoiando minha cabeça no joelho. Assisti, quieta, as gotas de chuva baterem com agressividade na janela. A risada dele ecoava na minha cabeça, fazendo meus olhos se embassarem por causa de duas pequenas lágrimas solitárias. Era assim que eu me sentia, solitária. A lágrima desceu pelo meu rosto num toque quase inpercepitível, deixando um rastro brilhoso, que mostrava minha angústia, meu sofrimento. Meu coração estava aos pedaços. Minha boca não se movia. Não tinha o que falar. O que eu estava sentindo nenhuma palavra explicaria, nenhuma palavra chegaria perto desse sentimento dentro de mim. Eu estava com medo. Com medo do que iria acontecer agora, medo do que seria de mim sem ele. Olhei novamente para o céu. Séra que ele está lá? Esse pensmento pousou em minha mente. Meu coração destruído começava a reagir a um sentimento. A saudade. Como eu sentia falta daquela risada que contagiava a todos que o rondavam. Sentia falta daquele olhar , um olhar que era expressivo demais, você podia conhecer sentimentos novos só de olhar profundamente em seus olhos escuros como carvão. Aqueles olhos que mostravam um homem meigo, mas, ao mesmo tempo, com uma determinação sem igual. Ele era batalhador, ninguém duvidava disso. Aquele abraço, que me acolhia quando eu precisava. Ele pegava na minha mão e dizia que tudo ia dar certo. Só era preciso isso, para surgir um sorriso em meu rosto. A chuva começou a parar. O céu parecia começar a abrir, e pequenos raios de sol saiam pela pequena brecha dada pelas nuvens, deixando o céu em um tom alaranjado. As portas do paraíso foram abertas. Um sorriso brotou em meu rosto automaticamente, após sentir um calafrio e uma sensação boa, uma sensação de proteção e de que tudo iria acabar bem. Ele estava ao meu lado, deduzi. Agora sei que ele vai estar ao meu lado sempre, como ele tinha prometido. Porque amizades verdadeiras e puras são eternas, e não importa se o corpo está morto, o espirito está vivo, está vivo dentro de mim! Amarei ele eternamente, e, enquanto eu viver, não esquecerei seu sorriso. Porque ele foi um amigo verdadeiro. Um amigo que não poderá ser substituido.


W.

Bruna Mello

O poder

A vida é algo estranho, complicado, é como uma apresentação de circo, andando em cima de uma corda, suspensa no ar. Você tem que andar na linha, às vezes você dá uma cambaleada, mas volta a andar, se equilibrando. Mas se você não tomar cuidado, não andar na linha, você cai, e não levanta mais. Na vida, há certos e errados, o caminho bom e o caminho ruim. Ninguém é igual, todos são diferentes. Cada um tem um gosto. Um pode gostar de música clássica, o outro pode gostar de Rock. Um pode gostar de video games, o outro, de livros. Mas não são só diferenças. Existe algo, que todos nós temos. Um coração. Um coração que bata rápido na prensença de alguém que você ame, um coração que bata fraco quando você está triste ou com saudade. Um coração que palpite quando você está feliz. Isso todos nós temos. Temos também o poder do abraço. Aquele abraço de felicidade, de tristeza... de solidariedade. Aquele abraço, que você necessita quando está no pior momento. Quando você estiver triste, então abrace alguém, esse abraço irá te dar forças, esperanças, irá te acalmar, te fazer se sentir segura, amada.. Não existe melhor sensação do que ser amado(a). Nós não somos super heróis, mas temos poderes. O poder de amar, o poder de ser amado, o poder do abraço. Nenhum poder se compara... ou é melhor do que esses.




Bruna Mello